Os instrumentos da Filarmônica foram adquiridos na gestão do Prefeito Emanuel de Araújo Lima, iniciando as primeiras aulas de música na gestão do então prefeito Durval nogueira. A filarmônica N. S. Conceição foi fundada em 14 de janeiro de 1978, sendo seu primeiro maestro o Sgt. PM José de Albuquerque. Por problemas de saúde afastou-se da mesma, assumindo a regência o também Sgt PM Geraldo Roque, que já conduzia a Banda Marcial (Banda de cornetas), que em 1979 conquistou o 3º lugar no desfile do dia 16 de setembro no Estádio Rei Pelé (Trapichão). Em 1993 o Maestro Roque foi fazer o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (C.A.S), e não tendo como continuar seu trabalho a frente da Filarmônica, convidou seu aluno Anilson Alves para assumir a regência. Pela primeira vez um aluno formado na própria Filarmônica está à frente da mesma. Nesta época a Filarmônica contava com apenas 12 músicos, havendo logo em seguida um aumento para 15. No ano seguinte já com aproximadamente 30 componentes, participa do VIII Encontro Estadual de Bandas de Música de Sergipe, sendo a única representante de Alagoas: também participou do I Encontro de Bandas e Fanfarras do Colégio Vera Cruz (Recife – PE) no dia 20 de novembro de 1998. Sendo esta época (1993-1999) considerada como uma das mais produtivas, pois além dos instrumentos adquiridos por meio da FUNARTE, a Filarmônica apresentou-se em outros Estados, onde outrora estas apresentações eram apenas nas cidades circunvizinhas e em Maceió; também formou vários músicos bons sem deixar a desejar pra nenhuma outra Banda de Música do Estado. A Filarmônica educa e forma componentes até para outros Estados, como: Goiás, São Paulo, Tocantins e a capital do País (Brasília). Ao longo de sua existência foi regida pelo Sub.Ten. PM Geraldo Roque e passando depois pelo Prof. Anilson Alves de Barros (1993-1999) e Rosinete da Silva (sendo a segunda mulher no Estado de Alagoas a ser regente). Hoje a Filarmônica N. Sra. Conceição é regida pelos seguintes professores: Anilson Alves de Barros (graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual de Goiás - UEG. Curso de Regência de Bandas e coral pela fundação Cultural do Tocantins dentre outros) e José Marcos Farias da Rocha (2º SGT. PM-AL). Na Filarmônica não foram só “belas melodias”, mas também houve momentos de tristeza, quando em vários períodos sofreu com o descaso de alguns gestores municipais, ora com falta de material como uma simples palheta ou até mesmo com a recuperação e aquisição de instrumentos. Havendo gestão que por várias vezes mudou de maestro, chegando ao ponto de quase fechar as portas da Filarmônica. Hoje as coisas já estão mudando, são várias as crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 16 anos que procuram a Filarmônica para estudar música e vários desses já se encontram na estante tocando. E com a realização do projeto “Tocando o Coração”, foram doados 30 instrumentos por parte de empresários e amigos do Passo, com isso o número de músicos poderá até triplicar em menos de 1 ano.
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